Rivalidade entre potências nucleares intensifica preocupações globais
Nos Estados Unidos, cresce o debate sobre o uso potencial de armas nucleares, enquanto preocupações sobre a estabilidade e a eficácia da dissuasão nuclear se tornam evidentes. A escalada da rivalidade entre grandes potências levanta o temor de uma competição nuclear mais intensa. Em meio a tensões crescentes, o retorno de Donald Trump ao cenário político mundial agita as águas, deixando aliados globais em alerta. The Economist escreve sobre isso
A recente invasão russa à Ucrânia e as ameaças nucleares de Putin em resposta às ações ocidentais ampliaram os receios sobre o futuro da segurança global. A China também expandiu seu arsenal, aumentando o temor de um confronto nuclear duplo com Rússia e China.
Embora alguns argumentem que os desafios são exagerados, ressaltando a superioridade numérica do arsenal americano, outros alertam para a necessidade de uma postura mais robusta. Uma comissão bipartidária do Congresso dos EUA advertiu que o país deve estar preparado para enfrentar a agressão conjunta de Rússia e China, destacando a importância de um arsenal diversificado e dimensionado.
Enquanto os EUA enfrentam limitações na produção de novas ogivas, a Rússia e a China buscam expandir suas capacidades nucleares. No entanto, ambos os países enfrentam desafios financeiros e técnicos, o que pode desacelerar seus planos de modernização.
Na Europa, a presença de potências nucleares como Grã-Bretanha e França adiciona outra camada de complexidade à equação. Embora esses países possuam arsenais significativos, sua dependência dos EUA para segurança nuclear é evidente, destacando a necessidade contínua de uma aliança global para garantir a estabilidade e a paz mundial.